Compensação de carbono

Um dos fatores mais impactantes no aquecimento global são as emissões de carbono geradas pelos transportes e indústrias. Infelizmente não é viável evitar as emissões de carbono, mas é possível minimizar as emissões fazendo boas escolhas em relação ao nosso transporte e ao nosso consumo. Sempre é possível chegar a um balanço. Outra possibilidade bem viável para neutralização das emissões de CO2 é o plantio de árvores e projetos de reflorestamento. Este tema tem sido amplamente debatido no evento COP26 acontecendo em novembro de 2021 em Glasgow.

Para começar essa conversa contigo, trouxemos uma novidade simples e rápida, integrada ao nosso site, onde você pode primeiro saber qual é o volume de carbono gerado pelo seu envio e nós da Ki vamos compensar esse volume para você, remunerando um projeto selecionado pelo nosso público.

Veja os projetos abaixo e ao fim, vote no que prefere destinar sua compensação.

 

Compostagem (São Sebastião do Sul, Santa Catarina)

Certificação: Verified Carbon Standard  (VERRA)

Este projeto reduz 12.600 toneladas de dióxido de carbono a cada ano, ou 126.000 toneladas ao longo dos 10 anos de vida do projeto, reciclando resíduos de suínos e convertendo-os em compostagem. Ao fazer isso, o projeto protege o abastecimento de água local e o meio ambiente da contaminação potencial do escoamento de resíduos. Também cria um sistema para fornecer às comunidades locais composto de baixo custo e baixa pegada de carbono que pode ser usado como fertilizante nas fazendas locais. Métodos anteriores de eliminação de resíduos produzem quantidades significativas de metano, um gás de efeito estufa 84 vezes mais potente do que o CO2, nos primeiros 20 anos após sua liberação. Mudar para um sistema de compostagem ajudará a eliminar esse excesso de produção de metano e os efeitos nocivos que isso tem no meio ambiente.

Benefícios:

- Reduz a quantidade de metano produzida na gestão tradicional de resíduos.

- Cria um suprimento barato e altamente valioso de composto orgânico para os agricultores locais.

- Gera novos empregos locais e aumenta a empregabilidade dos trabalhadores locais, tanto direta quanto indiretamente.

- Traz tecnologia e treinamento para uma comunidade rural, os agricultores locais podem aprender novas formas de gestão de resíduos e como implementá-las.

- Previne odores desagradáveis na comunidade, reduzindo a quantidade de metano que é emitida, que tende a ter um cheiro desagradável.

 

 

Fortaleza Ituxi (Lábrea, Amazonas)

Certificação: Verified Carbon Standard  (VERRA)

O Projeto Fortaleza Ituxi visa proteger as florestas localizadas em uma das regiões com maior desmatamento no Bioma Amazônia: o município de Lábrea. Como o município mais ao sul do estado brasileiro do Amazonas, Lábrea está geograficamente localizado próximo ao “Arco do Desmatamento” e é vizinho de outros municípios altamente desmatados.

Benefícios: 

- Estimativa de reduções líquidas de emissões de GEE: 720.470 tCO2e, correspondente a evitar o desmatamento de 1.836,5 hectares em 30 anos

- Treinamento técnico em pecuária sustentável e manejo florestal, brigadas de incêndio, estudo para uma pequena usina de beneficiamento de produtos não madeireiros, produção de castanha-do-pará (já instalada) etc

- Viveiro de produção de mudas: capacidade de 50.000 mudas de espécies nativas por ano e doação para vizinhos que desejam plantar

- Implementação de técnica marcos educacionais

- Acompanhamento complementar das condições de trabalho na Área do Projeto

- Implementação de plano de seguro saúde para os trabalhadores

- Acompanhamento do atendimento de jovens nas escolas

- Atividade comercial na empresa “Castanhal Fortaleza” (geração de empregos além do manejo madeireiro)

Agrocortex (Acre e Amazonas)

Certificação: Verified Carbon Standard  (VERRA)

 

O objetivo principal do Projeto REDD do Agrocortex é evitar o desmatamento não planejado (AUD) da área do projeto de 186.369,66 ha, que consiste em 100% de floresta amazônica. A área do projeto está localizada em uma propriedade privada denominada “Fazenda Seringal Novo Macapá”, que está situada nos municípios de Manoel Urbano, Pauini e Boca do Acre, nos Estados do Acre e Amazonas, sudoeste da Amazônia. Além de contribuir para a conservação de longo prazo da região, o Projeto Agrocortex REDD também tem a função de estabelecer uma barreira contra o avanço do desmatamento, dando uma importante contribuição para a conservação da biodiversidade do sudoeste da Amazônia e também para a regulação do clima, no Brasil e na América do Sul. 

 

 

Benefícios: 

- Reduz a emissão de carbono pela preservação e bloqueio ao desmatamento

- Possibilita a manutenção de habitat seguro para a flora e a fauna, incluindo 345 espécies de pássaros nativos da região

- Gera renda para as comunidades locais pela compartilhamento da receita proveniente da venda de créditos de carbono certificados pela VERRA

Amazon Rio

Manicoré, Amazonas. Brasil 

Certificação: Verified Carbon Standard  (VERRA)

 

O projeto Amazon Rio REDD + IFM consiste na conservação de um mosaico de quatro áreas particulares denominadas Amazon Rio I, II, III e IV. Juntas elas somam 20.387 hectares de floresta primária, localizadas no Município Manicoré no Estado do Amazonas. 

O início do projeto ocorreu em 2012 e o período previsto para sua duração é de 37 anos, que podem ser estendidos. O objetivo principal é reduzir as emissões de gases do efeito estufa pela degradação evitada. Para atingir o objetivo, as ações desenvolvidas preveem: a conservação dos ecossistemas florestais e da biodiversidade; o desenvolvimento social sustentável da região, incluindo a promoção do ecoturismo e pesquisa científica, e as reduções de emissões de dióxido de carbono (CO2) através da contenção do desmatamento e degradação florestal.

Em fevereiro de 2011, a área foi adquirida pela Empresa Brasileira de Conservação de Florestas (EBCF), que para colocar em prática os objetivos do projeto tomou duas importantes decisões: paralisar as operações de extração de madeira que estavam em andamento nas áreas do Projeto desde 1999 e transformá-las em Reservas Particulares de Desenvolvimento Sustentável (RPDSs).

Assim, foi possível evitar a emissão de GEE e os impactos ambientais na flora e fauna que seriam gerados com a exploração e beneficiamento da madeira. Em substituição, foi implementado um projeto de uso alternativo de terra, sem impactos ao ambiente e que envolveu as comunidades locais como agentes do processo. 

O projeto Amazon Rio REDD IFM foi estruturado para evitar a emissão de aproximadamente 3,2 milhões de toneladas de carbono, beneficiando de forma direta mais de 450 famílias em uma área de 20 mil hectares de biodiversidade Amazônica. Também é importante considerar o fato de que as comunidades locais utilizam as áreas do projeto para sua subsistência, por meio do extrativismo de produtos florestais, como castanhas, frutas, óleos, cipós, além da pesca e caça.